A participação na edição deste ano inseriu-se na preparação para a maratona de Roterdão. Como ainda faltavam 3 semanas, assumi a hipótese de participar com o objectivo de tentar bater o meu recorde pessoal ou, caso os primeiros quilómetros fossem muito afectados pela partida no meio do pelotão, fazer da prova uma sessão de "marathon pace".
Corri sérios riscos de não conseguir chegar a horas à partida. Como me recuso ir dormir para a praça da portagens, só saí de casa por volta das 8 horas. Fui deixar o carro a Belém e apanhei um autocarro para estação de Campolide. Sucede que às 9h30 quando o comboio chegou, vinha tão cheio, que ninguém entrou...Só no comboio seguinte consegui entrar e lá fui até ao Pragal completamente "enlatado". Mais 15 minutos para conseguir sair da estação do comboio. Contas feitas quando cheguei ao local de entrada para a zona da partida já passava das 10h15. Limitei-me a trotar 2 a 3 minutos e fui-me posicionar o mais à esquerda possível. Enquanto esperei fui fazendo uns agachamentos e uns exercícios de gémeos.
Partida dada, tomei a decisão de correr por cima da grelha da ponte. Apesar dos pés se queixarem, acabou por se revelar uma decisão acertada porque evitei muito do congestionamento inicial. Passei na placa do primeiro quilómetro com 4 minutos certos e pensei: "não mexe mais, é para competir, e agora é deixar ir neste ritmo".
Dito e feito. Daí em diante foi sempre a correr a "três cinquentas" (tirando o 3.º e 4.º km por causa da descida da Alcântara).
Tempos parciais à légua:
05 km - 0:19:30 (0:19:30)
10 km - 0:39:21 (0:19:51)
15 km - 0:58:51 (0:19:30)
20 km - 1:17:51 (0:19:00)
Resultado final: novo recorde pessoal, 1:22:12.
(a sair da ponte)
(após o retorno em direcção à meta)
(vídeo da chegada)
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