domingo, 20 de setembro de 2009

XXII 15 KM BENAVENTE | Crónica

Foi a primeira prova da época e o teste derradeiro para a meia maratona de Portugal. Foi também a confirmação de que eu, melhor que ninguém, sei o que estou a andar...

Com base nos treinos que venho fazendo, apontei para um tempo de 1h05' (4:20 ao km) e acabei por fazer 1:04:39, ou seja, cumpri o objectivo. Porém, reconheço que os elogios (familiares) feitos aos meus treinos, criaram em mim a ilusão de que podia fazer uma "graçola", leia-se um tempo na casa da 1h02. Mano, uns fazem nas provas o que andam nos treinos (moi), outros só na hora da verdade é que mostram o que valem :-)

Mas vamos às incidências da prova:

A partida. Sem problemas. Posicionei-me com facilidade na linha da frente, o que permitiu que os primeiros metros fossem feitos sem confusões.

Os 3 primeiros kms. Em conjunto com o meu irmão e o seu colega Pedro Carvalho. O entusiasmo habitual. Ritmo forte (abaixo dos 4 min ao km), mas sinceramente na altura não me pareceu suicída, inclusive estava dentro dos parâmetros que eu admitia para ir para 1h02 (passagem aos 5km abaixo dos 20', passagem aos 10km abaixo dos 41').

A sensação "balão a esvaziar". Por volta dos 6/7 km comecei a sentir que ia já demasiado cansado de "caixa" para a fase da prova. Até aos 10 km fiz por me manter junto do meu irmão, mas chegados ao cimo de uma subida fiquei-me. A partir do km 11 liguei o "piloto automático" para me levar à meta com o menor sofrimento possível.

Principais adversidades. Uma confirmação e duas surpresas. A confirmação foi a dificuldade que sinto em correr quando está calor, e a temperatura nem sequer era das piores (uns 22º)...
A primeira surpresa. A sensação de "adormecido" que costumo ter de manhã. Desta vez não me posso queixar. Acordei às 7h30, 3 horas antes, e foi suficiente para me sentir "activo" à hora da prova. Assim sendo, a hora do despertar vai ser mantida para a Meia da Vasco da Gama.

A segunda surpresa. A impressão muscular. Ontem após o treino ligeiro, passei o dia a descansar. Hoje quando acordei, quase não sentia nada, apenas uma ligeira sensação de aperto. Durante a prova, apenas nas subidas e nas descidas se manifestava, mas nunca pôs em causa a "mecânica" da corrida, só o espírito...

Por fim, os tempos:

1 comentário:

braz disse...

Olá Nuno

Parabéns pela prova de hoje em Benavente ... depois da grande ausência destas lides durante alguns anos,diremos,missão cumprida!!! Vamos mas com calma!!!

Um abraço
braz