A semana que passou foi bastante reveladora. Nada que já não se saiba, mas é sempre bom constatar na realidade o que a teoria nos diz. Sem descanso não se consegue assimilar o treino e assim, mais tarde ou mais cedo, o corpo cede. Foi o que se passou.
Na segunda feira à noite tive o que julgo ser uma paragem de digestão. A noite foi para esquecer. Na 3ª feira o que era para ser uma corrida easy com intuitos de regeneração (13,0 km @ 5:02/km) acabou por ser um treino puxado...
Os problemas digestivos mantiveram-se até 5ª feira, mas não foi por isso que o treino de séries não se fez. Por motivos pessoais só pude ir treinar às 22h45. Se fizesse o treino de séries (4km warm up + 10x1000m + 2km warm down) acabaria lá para à 1h da manhã. Optei por fazer um treino de 1 hora (13,0 km @ 4:49/km) e mesmo assim só dormi nessa noite cerca de seis horas.
Passei o treino das séries para sexta, mas ao fim de 4,0 km de aquecimento (@ 5:11/km) percebi que não estava em condições para fazer mais nada. O grau de cansaço era tal que, mal cheguei a casa, tomei banho e deitei-me.
De sexta para sábado dormi 10 horas seguidas (a maior número de horas dormidas seguidas provavelmente nos últimos seis meses), e de sábado para domingo subi a parada e dormi 11 horas!
Resultado, hoje lá consegui fazer as 10x1000m (pausa 1') de forma convincente (média 3.53,4).
Conclusão: contrariamente ao ano passado em que dei bastante importância ao n.º de horas dormidas (consegui manter sempre uma média semanal próximas das 7h30') este ano descurei esse aspecto, e o n.º de horas dormidas (aproximadamente 6h ~6h30') explicam a sensação de maior cansaço com que tenho andado ao longo desta preparação para maratona.
Outro aspecto onde o n.º de horas dormidas se reflecte é o no peso corporal. O ano passado comecei a treinar para maratona do Porto com 75 kg e cheguei ao dia com <70 kg. Este ano estou com 73 kg e não estou a ver o meu peso a diminuir...
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