Esta crónica começa com um reparo à organização. Uma prova com uma adesão popular como esta tem que obrigatoriamente ter uma zona de partida segmentada por tempos. E no caso da HMS Sports até já têm a experiência da Corrida do Tejo...
Cheguei ao local de partida meia hora antes da partida com intenção de fazer um breve aquecimento. Face ao número de pessoas que já estava na partida não me restou outra alternativa abdicar do aquecimento e ir marcar lugar (já a meio do pelotão...) para evitar passar na linha de partida com mais de dois minutos...
Fui com o objectivo de ganhar ritmo competitivo, ou seja, tentar fazer a prova num ritmo inferior a 4:00/km. O primeiro km, apesar de ter sido feito em 3:59, foi um suplício, com o constante zigue-zaguear para ultrapassar pessoas a andar (!!!), crianças, etc. Entre o 2º e 5º km, o ritmo oscilou entre 3:47 e 4:01, dentro dos parâmetros planeados, mas ao 6º km, a segunda elevação do percurso deixou a sua marca, km em 4:22. No km seguinte, aproveitando a descida fiz 3:52, mas com um final novamente a empinar o resultado final ficou aquém do esperado, com uma média de 4:03/km.
71º lugar da geral | tempo chip: 31:18 | distância (gps garmin): 7,75 km
***
6 comentários:
Parabéns esses são andamentos "quenianos"!
Mas num tipo de evento desses que tem um carácter festivo (com muita gente que não corre regularmente)ou há separação por tempos ou é um problema para quem quer fazer bem a sua prova!
Mesmo no caso da Corrida do Tejo tem-me constado que a separação por tempos tem funcionado mal. Não sei como ela está actualmente.
Obrigado Jorge. Pois a mim, estes andamentos, parecem-me "fraquinhos". É tudo uma questão de perspectiva :-)
Em relação à critica que fiz, eu percebo que do ponto de vista da organização, a separação dos participantes por tempos, seja um pormenor irrelevante face ao objectivo principal da corrida - manifestação popular de apoio à selecção - e atendendo à grande complexidade logística que um evento desta dimensão deve acarretar.
Afinal, o número de corredores que apreciaram esse pormenor (aqueles que não vão com o intuito de apenas participar, mas também de competir) não será assim tão grande face ao n.º total de participantes.
Acho é que organizadores como a HMS Sports, a Xistarca, o Maratona Clube de Portugal, entre outros, poderiam facilmente criar um sistema de credenciação de atletas (uma espécie de "rating" de ritmo competitivo) em função dos resultados das principais provas que organizam.
Desde que voltei a correr, já vi isso implementado, na Corrida do Tejo, na S. Silvestre de Lisboa e na Corrida das Fogueiras e, não sendo um sistema perfeito, pareceu-me que as razões de queixa ficaram-se mais a dever à falta de civismo dos participantes...
Saudações,
NS
errata: apreciarão em vez de apreciaram...
Olá Nuno;
Tens de vir até à Holanda fazer uma corrida.
Caminhadas não se misturam com corrida. Os ateltas competitivos têm sempre um local para eles na partida.
Quando são milhares de atletas a participar, as partidas são dadas intervaladas para haver uma corrida fluída.
Afinal existem sempre objectivos diferentes numa corrida, e uma organização sabe disso tudo.
Força, um abraço dos Xavier's
Viva Xavier,
Há de facto uma prova na Holanda que gostaria muito de fazer...Maratona de Roterdão! É daquelas pancadas que tenho, correr um dia no percurso onde o Lopes bateu o recorde do mundo! Mas antes de Roterdão está Berlim, haja dinheiro :-)
Abraço,
NS
Olá Nuno;
Pois Berlim, não haja só dinheiro, e muita antecipação para a inscrição. Estava nos meus planos deste ano, mas 9 meses antes já estava esgotada. Ficou nos planos de 2013, mas parece que também não vai acontecer, porque tenho uma nova maratona caseira (em Haia) que se vai realizar em 2013, quase na mesma data.
Então no próximo ano talvêz faça 4 maratonas, Roterdão, Praga, Haia, e Amsterdam.
Mas quando quizeres vir a Roterdão, estás à vontade, tens uma casa às tuas ordens.
Lá estaremos em Agosto em Óbidos, já vi que estás inscrito, e eu também.
Abraço
Xavier
Enviar um comentário