Como é habitual nestas coisas, os 400m deviam ter começado às 18h25 mas na verdade terminaram para lá das 20h...ida ao hotel, duche rápido e um jantar familiar de pasta.
À noite quando me fui deitar o corpo dava sinais de não estar muito contente com as minhas aventuras na "velocidade". Sentia uma moínha na perna esquerda muito parecida com a que tive quando andei a fazer "alpinismo" na corrida que atravessa o aqueduto das águas livres. A noite foi para esquecer. Dormi 4 horas seguidas, mas a partir das 3h30 não preguei olho por causa dos ataques de tosse do meu filhote.
Às 7h quando finalmente parecia novamente adormecer...toca o despertador. Hora de levantar que o pequeno almoço estava combinado com o Rustman às 7h30. Comemos e antes das 9h já estavamos novamente na Nave. Comigo levava dois tijolos nas pernas...
Os 800m
Para não variar, por causa dos atrasos nas provas, o meu aquecimento para os 800m foi sendo esticado, esticado, de tal maneira que quando fui correr já não estava focused. Ainda assim, com medo das quedas geradas pelas molhadas iniciais, parti a matar. A primeira volta foi feita em "proibitivos", pelo menos para mim, 31 segundos, depois fui perdendo progressivamente gás - passagem aos 600m em 1.43 - terminando com uns 200m finais muito frouxos. Tendo em consideração as condições "especiais" em que corri, o tempo final - 2.20,38 - não é mau, mas fiquei com a nítida sensação que em condições normais poderia fazer menos de 2.16.
Mas o dia não acabaria aqui...
4º Percurso da estafeta 4x200m
Finalizados os 800m, não havia tempo a perder, repor liquidos e açucares e alongar, pois faltava ainda a cereja no topo do bolo.
Para conseguir apresentar equipas no maior número de escalões possíveis calhou-me em sorte correr a estafeta de 200m. Foi me dado o quarto percurso, o que era bom pois assim só tinha de receber o testemunho e não tinha que entregar, parece um pequeno pormenor mas para quem nunca tinha corrido faria toda a diferença. Apesar da promessa do Feliciano e do Lemos que me entregariam uma recta de avanço do segundo, tive receio que com a minha velocidade de ponta morresse na praia...
Mas não, não faço a mínima se fiz 28, 29 ou 30 segundos, só sei que foi provavelmente a maior descarga de adrenalina que senti quando vi o Lemos direito a mim e na fracção seguinte ter o testemunho na mão e a pista à minha frente para eu dar tudo o que tinha.
Para quem 48 horas antes ardia em febre e temia ter de ficar sem correr uns tempos valentes foi a melhor maneira de terminar esta dupla jornada.
Notas finais:
É da praxe os agradecimentos, mas estes são particularmente sentidos, o meu muito obrigado:
- à Paula e ao Afonso, por me possibilitarem estas aventuras e pelo apoio incondicional, sendo que desta vez o agradecimento à claque de serviço é extensível à Elsa e ao Francisco;
- ao meu mano, por ser responsável pelo reacender do bichinho e por ser um exemplo de superação constante. Este fim de semana não foi excepção;
- aos meus parceiros de estafeta (João Veríssimo, Pedro Feliciano e Ricardo Lemos), por me terem oferecido o primeiro título nacional, ainda por cima com tamanha visibilidade que o meu filhote ainda diz "o pai ganhou!";
À noite quando me fui deitar o corpo dava sinais de não estar muito contente com as minhas aventuras na "velocidade". Sentia uma moínha na perna esquerda muito parecida com a que tive quando andei a fazer "alpinismo" na corrida que atravessa o aqueduto das águas livres. A noite foi para esquecer. Dormi 4 horas seguidas, mas a partir das 3h30 não preguei olho por causa dos ataques de tosse do meu filhote.
Às 7h quando finalmente parecia novamente adormecer...toca o despertador. Hora de levantar que o pequeno almoço estava combinado com o Rustman às 7h30. Comemos e antes das 9h já estavamos novamente na Nave. Comigo levava dois tijolos nas pernas...
Os 800m
Para não variar, por causa dos atrasos nas provas, o meu aquecimento para os 800m foi sendo esticado, esticado, de tal maneira que quando fui correr já não estava focused. Ainda assim, com medo das quedas geradas pelas molhadas iniciais, parti a matar. A primeira volta foi feita em "proibitivos", pelo menos para mim, 31 segundos, depois fui perdendo progressivamente gás - passagem aos 600m em 1.43 - terminando com uns 200m finais muito frouxos. Tendo em consideração as condições "especiais" em que corri, o tempo final - 2.20,38 - não é mau, mas fiquei com a nítida sensação que em condições normais poderia fazer menos de 2.16.
Mas o dia não acabaria aqui...
4º Percurso da estafeta 4x200m
Finalizados os 800m, não havia tempo a perder, repor liquidos e açucares e alongar, pois faltava ainda a cereja no topo do bolo.
Para conseguir apresentar equipas no maior número de escalões possíveis calhou-me em sorte correr a estafeta de 200m. Foi me dado o quarto percurso, o que era bom pois assim só tinha de receber o testemunho e não tinha que entregar, parece um pequeno pormenor mas para quem nunca tinha corrido faria toda a diferença. Apesar da promessa do Feliciano e do Lemos que me entregariam uma recta de avanço do segundo, tive receio que com a minha velocidade de ponta morresse na praia...
Mas não, não faço a mínima se fiz 28, 29 ou 30 segundos, só sei que foi provavelmente a maior descarga de adrenalina que senti quando vi o Lemos direito a mim e na fracção seguinte ter o testemunho na mão e a pista à minha frente para eu dar tudo o que tinha.
Para quem 48 horas antes ardia em febre e temia ter de ficar sem correr uns tempos valentes foi a melhor maneira de terminar esta dupla jornada.
Notas finais:
É da praxe os agradecimentos, mas estes são particularmente sentidos, o meu muito obrigado:
- à Paula e ao Afonso, por me possibilitarem estas aventuras e pelo apoio incondicional, sendo que desta vez o agradecimento à claque de serviço é extensível à Elsa e ao Francisco;
- ao meu mano, por ser responsável pelo reacender do bichinho e por ser um exemplo de superação constante. Este fim de semana não foi excepção;
- aos meus parceiros de estafeta (João Veríssimo, Pedro Feliciano e Ricardo Lemos), por me terem oferecido o primeiro título nacional, ainda por cima com tamanha visibilidade que o meu filhote ainda diz "o pai ganhou!";
- ao Ricardo, em particular, por me ter convidado a representar novamente, 17 anos depois, o Sport Lisboa e Benfica. A camisola pesa mas é envergada com honra e orgulho.
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