sábado, 11 de julho de 2015

Nega no «exame» dos 5000 metros...e não há época de recurso


Pela segunda vez este ano, pai e filho participaram no mesmo dia em competições.

A manhã começou no Estádio 1.º de Maio com o Afonso a fazer 400 metros na pista. O objectivo era correr em menos 80 segundos. Como ele não treina, o receio é sempre que ele parta demasiado rápido. Eram só 3 atletas e, dada a partida, o miúdo que aparentava ser o mais velho, arrancou na frente e passou aos 200 metros em 26~27 segundos. O Afonso coitado seguia em último, e mesmo assim passou aos 200 metros em 35,3 segundos (tempo igual ao que tinha feito o ano passado na prova com essa distância). Na segunda parte recuperou um lugar, mas naturalmente o ritmo caiu significativamente (43,0''). No fim, objectivo alcançado: 400m em 78,3''.

Já eu, da parte da tarde, fui à pista do Lumiar participar na prova «Da estrada para a pista» na distância de 5000 metros. A minha expectativa era bater o meu recorde pessoal (17:33) e caso estivesse num dia bom por larga margem (17'05'' ou seja média 3'25'').

Mas chumbei no teste. Acompanhei o grupo da frente durante o primeiro quilómetro em 3'22'', mas claramente senti que o ritmo era demasiado forte para mim e descolei. Sozinho, acabei por encontrar o meu ritmo. Passagem aos 2 km em 6'55'' (3'33'') e aos 3 km em 10'30'' (3'35''). As últimas 5 voltas foram psicologicamente desafiantes (leia-se vontade em desistir) assim que percebi que os sub 17'30'' eram uma miragem. O que me valeu foi ter sido apanhado pelo atleta que seguia atrás de mim (João Miranda) e em conjunto termos ido apanhar o atleta que seguia à nossa frente (Alexandre Monteiro). Nada como perseguir e ser perseguido para nos fazer continuar dar às pernas.

O tempo final foi de 17:41 (a organização credita-me com 17:37, mas é erro de simpatia...).



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